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Há dias em que aquilo que sinto, aquilo que penso, aquilo que desejo me inspira.
Faz-me pegar na caneta e escrever desenfreadamente como se não houvesse amanhã.
Então tudo aquilo que escrevo tem sentimento, e consigo colocar em todas as palavrinhas aquilo mesmo que quero.
Mas há outros dias em que tenho medo de escrever.
Sinto de tal forma, tenho vontade de escrever directamente o que quero, o que me chateia, o que me faria feliz.
Mas não.
Tenho de aprender a controlar.
A pensar antes de falar, antes de escrever.
Mas serei eu capaz?
Serei eu capaz de controlar a caneta e impedi-la de escrever o teu nome?
Talvez não!
Porque raio demora tanto a atingir aquela tal maturidade que me fará pensar 3, 4, 5, . . . vezes, pois está visto que duas não chegam!
Talvez quando for uma pessoa mais madura não faças tantas asneiras, não mande tantas piadas, não me ria tanto, não…., não seja eu!