sexta-feira, 27 de junho de 2008


Passas toda a tua vida a lamentar o que fizeste de errado e vais esperando pela próxima oportunidade. Aquela oportunidade em que vais fazer tudo certinho e direitnho e nada vai falhar e pensas que ai vais ser feliz para sempre.
Os anos vão passando e sem dares conta montes de oportunidades te irão bater a porta dizendo “Olha a felicidade aqui!”, mas só por não ser aquilo que idealizaste, elas vão passar e bater a porta de outra pessoa.
Vais pensar que fizeste a coisa mais acertada e até te sentes capaz de sorrir e pensar “Sou o maior!”, mas no final, olhas para trás e pensas “quantas oportunidades desperdiçadas em busca do que não existe!”
A pessoa ideal não existe. Não há felicidade que dure toda a vida. Não há relacionamentos que nunca acabem.
Mas há segundas oportunidades e até terceiras… e oportunidades infinitas. Só tens de ter o espírito aberto e nunca deixar que a tua felicidade dependa de uma pessoa, de uma coisa, de um relacionamento.
É certo que há pessoas que ajudam os nossos dias a serem bem melhores, mas a felicidade é gerada por nós, vem de nós.
A mim faz-me feliz o sorriso de uma criança, um abraço de um amigo, um olhar de alguém que me aquece o coração.
Entristece-me saber que o tempo foge e me leva quem eu gosto. Alegra-me saber que a vida não pára e sem eu dar conta pessoas maravilhosas passam a fazer parte dela.

AMIGOS


Quando era pequenina a minha família era tudo para mim. Ansiava pelos domingos para estar com os meus primos para brincarmos, pelo Natal e pela Páscoa para ver toda a família reunida, pelas férias para ir para a aldeia.
Os anos foram passando e com o decorrer normal do meu ciclo de vida fui conhecendo novas pessoas. O meu tempo passou a ser muito mais na escola do que em casa e na realidade a minha família começou a alterar-se.
Afinal a minha família não era assim tão unida como pensei, mas o lado positivo é que fui descobrindo novas formas de “constituir” família… os amigos! Estes são a família que me permitiram escolher. Na verdade, são eles que me acompanham para onde eu for, são eles que me levantam quando eu caio, são eles que se divertem comigo, são eles que me conhecem verdadeiramente, arrisco até a dizer que alguns me conhecem melhor do que eu mesma!
Comecei por partilhar brincadeiras, depois vieram as confidências e o crescimento intelectual e pessoal com os colegas de escola. Depois dei por mim a chamar-lhes amigos, em vez de colegas.
Continuei a estudar, fui mudando de escolas, os verdadeiros amigos, aquelas que não eram apenas colegas, ainda hoje mantenho contacto, conheço as suas famílias e até seus seus filhos… filhos… sim filhos. Tão rápido que passou tudo, consigo lembrar-me tão bem de brincar com eles e hoje o que vejo são os seus filhos a brincarem.
Hoje estou perto de terminar mais um grau académico. Foram 4 anos que passaram a alucinar. A vontade de chorar é muita, a vontade de ir a correr para a Vila é inigualável, sei que tudo estás prestes a terminar e que a saudade vai apertar.
O traje não mais o vou vestir, os exames esses vão terminar, as directas a estudar vão desaparecer, as viagens de metro vão acabar. Vão ficar as lembranças do meu dia de baptismo de caloira, a primeira serenata (à chuva como manda a tradição), o desespero de reprovar num exame, a alegria de fazer aqueles cadeirões difíceis, os jantares em casa do Baião que nunca se sabia como iam terminar, os festivais de tunas, as imposições de insígnias, as queimas das fitas, os cortejos, as fitas, a pasta, a minha bengala e a cartola… a missa de finalistas… o último exame…

Ontem foi um dia dificil...


Ontem foi de facto um dia bastante difícil. Foi o dia em que realizamos o nosso último exame.
Fui a primeira a sair da sala. Não me queria despedir de ninguém.
Está prestes a terminar a caminhada. É duro. Custa saber que nada mais se vai voltar a repetir. Que para o ano não vamos lá estar. Custou ler no messenger "nostalgia, até sempre!".

Por isso, aqui antecipo a primeira coisa que fiz no meu relatório, os Agradecimentos. Não são citados nomes em especial do pessoal da turma, porque todos têm um lugar especial, embora se destaque pessoas que partilharam muito mais do que a sala d'aula. Baião, o meu gajo. Carina, gaja de garra. Jony, sempre às turras comigo mas um gajo impecável. Coutinho, eu quero é curtir. Hugo, Putu para sempre. Estão todos cá dentro* Vos adoro*

"Este relatório é um dos marcos mais importantes de todo o meu trajecto académico, levando assim a algumas reflexões sobre o mesmo. Posso, após essas reflexões, conclui que todo este trajecto teria sido bem mais penoso sem a ajuda e o apoio incondicional de algumas pessoas, que por diversos motivos me acompanharam nesta jornada. Seria quase impossível citá-los a todos, mas certamente compreenderão e saberão a importância que têm na minha vida.
Agradeço, desta feita, ao CITEVE e a toda a equipa do Departamento de Formação, em especial ao tutor José Neto, por todo o incentivo e acompanhamento ao longo do estágio. A forma como fui integrada na equipa foi deveras importante para que todas as tarefas fossem desempenhadas com o máximo rigor e empenho de minha parte. Ao Pedro Teles pelo apoio e ajuda sempre que necessário bem como o bom humor que o caracteriza.
À orientadora Susana Martins que sempre se mostrou disponível para tirar dúvidas e prestar auxílio em qualquer circunstância, nem que para isso fosse necessário recorrer a orientações fora das instalações da ESEIG.
À Emília Cardoso, companheira não só de estágio, mas de uma longa vida académica que teve início no secundário e não se prevê o fim. A ela, um obrigada profundo por tudo aquilo que passamos juntas, por nunca me ter deixado desanimar, pela partilha de bons e maus momentos, por toda a amizade que nunca sucumbiu as adversidades.
Ao meu pai por nunca ter deixado de acreditar.
À minha mãe por todo o incentivo.
Ao amigo Júlio Anjos por toda a sabedoria transmitida, pela calma e paz de espírito. Pela amizade, pelos conselhos, pela partilha de uma vida.
À amiga Sónia Maia por ter dividido comigo mais do que um lugar na sala de aula. Tua amizade ganhou raízes profundas ao longo destes anos e tornaste-te um pilar que me sustenta a vários níveis.
À professora Fernanda Gonçalves por todo o profissionalismo que nos transmitiu, pela preocupação não só com o nosso presente, mas com o futuro também.
A todos os colegas de turma que lutaram comigo pelos nossos direitos, que partilharam alegrias, vésperas de exames e entregas de trabalhos, viagens, jantares e demais convívios que tornaram estes 4 anos inesquecíveis.
Ao Hélder Jesus por todo o encorajamento em ser melhor a cada dia que passa, pela amizade, pelo companheirismo e por tudo aquilo que partilhou comigo e me ensinou.
A todos os elementos do neCTDI (Núcleo de Estudantes de Ciências e Tecnologias da Documentação e Informação), do qual me orgulho de ser membro fundador. Foi das experiências mais gratificantes ao longo de todo o curso. A luta pelos nossos direitos. A luta pelo que acreditamos. O esforço. O empenho. O trabalho em equipa. O trabalho fora dos “muros” da ESEIG. Obrigada por tudo o que vivemos e aprendemos juntos.
A todos os AMIGOS que acreditaram e me ajudaram a ultrapassar barreiras.
A todos aqueles que me fazem sorrir… Obrigada! "

quinta-feira, 26 de junho de 2008


Qual a força que me movimenta? O que é que me faz acreditar? O que é que tanto me faz rir como chorar, duvidar e acreditar?
Tanto tempo passou e por vezes parece que nada se alterou, no entanto todo o universo modificou enquanto eu parei e espreitei para ver os estilhaços que tinha deixado para trás.
Consigo neste momento decifrar muito pouco do que se passa a minha volta. Consigo apenas ir vivendo o dia a dia sem procurar responder ao que os outros perguntam e até mesmo ao que eu gostava de saber.
Vou adquirindo algumas experiências, vou tirando algumas conclusões… mas as verdadeiras respostas, essas… continuam ainda por atingir. Se calhar não são se quer para atingir a não ser no final da meta.
Gostava de saber decifrar os meus enigmas, os teus quereres as minhas complicações.
Queria neste momento apenas ser capaz de viver sem olhar para trás, de sentir sem relembrar, de querer sem recear, de ser feliz sem hesitar.

Acordas com as sombras do que viveste e a recordar quem entrou na tua vida sem pedir e saiu não sabes bem porquê.
Tentas olhar em frente mas vês fragmentos da tua vida passarem diante de ti e desvias o olhar para baixo.
Apetece partir tudo, são tantas as perguntas, são tantas as dúvidas… são tantos os medos.
Sentimentos que te retraem e fazem hesitar.
E simplesmente não segues enfrente.
Vais tentando. Vais procurando. Mas não és capaz.
Não te deixas ir, embora consigas por breves fracções de segundo, mas depois mergulhas na escuridão e a luz desaparece.
Percorres o que já sentiste e isso impede-te de sentires novamente.
É tão mais fácil não querer ultrapassar do que dispensar forças para lutar contra o que te percorre as entranhas.

quarta-feira, 18 de junho de 2008


Aquelas pequeninas coisas que vejo em ti e me fazem sonhar...
Os teus olhos que prendem a minha atenção e me fazem viajar para bem longe daqui.
A vontade de fazer tudo bem desta vez. Ir com calma, aquela calma que muitas das vezes não consigo ter porque a vontade não deixa... e então deixo que ela comande os meus gestos, as palavras... as atitudes.
Não tenho medo que a vontade comande, contigo simplesmente não tenho medo.
Coisas inexplicáveis, eu sei, mas é o que sinto.
Aquele friozinho na barriga, as horas que não passam quando não estamos juntos, o tempo que foge quando quero que ele pare.
Apareceste, assim, sem eu dar conta e ocupaste as minhas horas, os meus dias, a minha vida…
Aquelas pequeninas coisas que quero partilhar contigo…
Não quero que me vejas como eu não sou.
Quero ser verdadeira.
Quero que seja verdadeiro.
Quero-te.

quarta-feira, 11 de junho de 2008


Como conseguir explicar aquilo que não entendo?
Provavelmente não é suposto perceber.
Para quê perceber porque não consigo descolar os meus olhos dos teus?
Porquê querer saber o motivo pelo qual sorrio cada vez que te vejo?
Porquê tentar entender a vontade de te beijar?
Não vou tentar arranjar explicações.
Vou simplesmente deixar-me levar pela vontade, pela inspiração, por TI!

Com o passar do tempo aprendi que fazer planos para o futuro era uma perda de tempo.
Tudo era feito em torno de um objectivo que se queria alcançar e desperdiçavam-se pequenas oportunidades que a vida nos dava.
Agora prefiro viver o presente.
Aproveitar cada minuto.
Não interessa o que passou, não quero saber o que me espera.
Mas sei que hoje, inevitavelmente, inexplicavelmente, não me sais da cabeça.
É este o meu presente... TU!

domingo, 8 de junho de 2008

Que me andas a fazer?


Uma única palavra... IRRESISTÍVEL!

sexta-feira, 6 de junho de 2008

Eu aprendi...


"Eu aprendi......

que ignorar os factos não os altera;

Eu aprendi......

que quando se planeia pagar na mesma moeda a alguém, apenas estamos a permitir que essa pessoa nos continue a magoar ;

Eu aprendi......

que o AMOR, e não o TEMPO, é que cura todas as feridas;

Eu aprendi......

que ninguém é perfeito até que me apaixone por essa pessoa;

Eu aprendi......

que a vida é dura, mas eu sou mais ainda;

Eu aprendi......

que as oportunidades nunca são perdidas; alguém vai aproveitar as que eu perdi.

Eu aprendi......

que quando o ancoradouro se torna amargo a felicidade vai aportar noutro lugar;

Eu aprendi......

que não posso escolher como me sinto, mas posso escolher o que fazer a respeito;

Eu aprendi......

que todos querem viver no cume da montanha, mas toda felicidade e crescimento ocorre quando esta é escalada;

Eu aprendi......

que quanto menos tempo tenho, mais coisas consigo fazer.

(Boa noite , Amor )"


William Shakespeare