Quando era pequenina a minha família era tudo para mim. Ansiava pelos domingos para estar com os meus primos para brincarmos, pelo Natal e pela Páscoa para ver toda a família reunida, pelas férias para ir para a aldeia.
Os anos foram passando e com o decorrer normal do meu ciclo de vida fui conhecendo novas pessoas. O meu tempo passou a ser muito mais na escola do que em casa e na realidade a minha família começou a alterar-se.
Afinal a minha família não era assim tão unida como pensei, mas o lado positivo é que fui descobrindo novas formas de “constituir” família… os amigos! Estes são a família que me permitiram escolher. Na verdade, são eles que me acompanham para onde eu for, são eles que me levantam quando eu caio, são eles que se divertem comigo, são eles que me conhecem verdadeiramente, arrisco até a dizer que alguns me conhecem melhor do que eu mesma!
Comecei por partilhar brincadeiras, depois vieram as confidências e o crescimento intelectual e pessoal com os colegas de escola. Depois dei por mim a chamar-lhes amigos, em vez de colegas.
Continuei a estudar, fui mudando de escolas, os verdadeiros amigos, aquelas que não eram apenas colegas, ainda hoje mantenho contacto, conheço as suas famílias e até seus seus filhos… filhos… sim filhos. Tão rápido que passou tudo, consigo lembrar-me tão bem de brincar com eles e hoje o que vejo são os seus filhos a brincarem.
Hoje estou perto de terminar mais um grau académico. Foram 4 anos que passaram a alucinar. A vontade de chorar é muita, a vontade de ir a correr para a Vila é inigualável, sei que tudo estás prestes a terminar e que a saudade vai apertar.
O traje não mais o vou vestir, os exames esses vão terminar, as directas a estudar vão desaparecer, as viagens de metro vão acabar. Vão ficar as lembranças do meu dia de baptismo de caloira, a primeira serenata (à chuva como manda a tradição), o desespero de reprovar num exame, a alegria de fazer aqueles cadeirões difíceis, os jantares em casa do Baião que nunca se sabia como iam terminar, os festivais de tunas, as imposições de insígnias, as queimas das fitas, os cortejos, as fitas, a pasta, a minha bengala e a cartola… a missa de finalistas… o último exame…
Os anos foram passando e com o decorrer normal do meu ciclo de vida fui conhecendo novas pessoas. O meu tempo passou a ser muito mais na escola do que em casa e na realidade a minha família começou a alterar-se.
Afinal a minha família não era assim tão unida como pensei, mas o lado positivo é que fui descobrindo novas formas de “constituir” família… os amigos! Estes são a família que me permitiram escolher. Na verdade, são eles que me acompanham para onde eu for, são eles que me levantam quando eu caio, são eles que se divertem comigo, são eles que me conhecem verdadeiramente, arrisco até a dizer que alguns me conhecem melhor do que eu mesma!
Comecei por partilhar brincadeiras, depois vieram as confidências e o crescimento intelectual e pessoal com os colegas de escola. Depois dei por mim a chamar-lhes amigos, em vez de colegas.
Continuei a estudar, fui mudando de escolas, os verdadeiros amigos, aquelas que não eram apenas colegas, ainda hoje mantenho contacto, conheço as suas famílias e até seus seus filhos… filhos… sim filhos. Tão rápido que passou tudo, consigo lembrar-me tão bem de brincar com eles e hoje o que vejo são os seus filhos a brincarem.
Hoje estou perto de terminar mais um grau académico. Foram 4 anos que passaram a alucinar. A vontade de chorar é muita, a vontade de ir a correr para a Vila é inigualável, sei que tudo estás prestes a terminar e que a saudade vai apertar.
O traje não mais o vou vestir, os exames esses vão terminar, as directas a estudar vão desaparecer, as viagens de metro vão acabar. Vão ficar as lembranças do meu dia de baptismo de caloira, a primeira serenata (à chuva como manda a tradição), o desespero de reprovar num exame, a alegria de fazer aqueles cadeirões difíceis, os jantares em casa do Baião que nunca se sabia como iam terminar, os festivais de tunas, as imposições de insígnias, as queimas das fitas, os cortejos, as fitas, a pasta, a minha bengala e a cartola… a missa de finalistas… o último exame…
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