segunda-feira, 27 de outubro de 2008

tu e o mar

(Fotografia e edição por ..:: dp ::..)


Apaixonei-me por ti.
Ninguém entende. Eu não entendo. Tu entendes?
Pediram-me um motivo, um apenas que fosse. Não encontrei.
Perguntaram-me se estava ciente da minha loucura.
Respondi: "Qual loucura? Apenas estou apaixonada!"
Serão precisos assim tantos motivos para me apaixonar?
Porque é que todos procuram a lógica, o motivo, a razão, a justificação?
Eu não a tenho! Apenas consigo identificar o que me move.
Conheço-te.
Olhei para ti e vi a tua alma.
Não há motivos para isto.
Teus olhos não conseguiram esconder teu interior.
Eu vi. E não consegui não me apaixonar.
Será que isto serve de motivo?
Para os simples mortais talvez não.
Provavelmente irão chamar-me de louca. Perguntarão pela tua conta bancária, pelo teu carro, pela tua família, pelo teu emprego, pelo teu status. Pelos "motivos" que me levariam a apaixonar-me por ti. Eu responderia "Não sei! Desconheço esses pormenores. Não me interessam. Apenas conheço a sua alma!"
Sei o que sinto. Sei o que és. Sei quem sou. Sei o que és para mim.
Será que posso chamar-te "meu mar"?
É que provocas em mim o mesmo que ele.
Admiração! Por seres tão belo. Belo pelo que consigo ver por fora, belo pelo que descobri quando vi teu interior. Por chegares tão longe. Por ires onde queres. Porque não consigo ver o teu fim. Porque és imenso. Porque me roubas as palavras quando te tento descrever.
Medo! De não chegar até ti. De não saber saber nadar em ti. Por seres bem maior do que eu. Por teres muito mais do que eu. Por saberes muito mais do que eu.
Calma! Como nos fins de tarde de verão. Apenas ouvir-te acalma minha alma.
Turbilhão! Quando até relâmpagos te caiem em cima não consigo deixar de te olhar e admirar a forma forte como lutas contra os desafios.
Despertas o mesmo que ele: vontade de tocar.
Tens presença como ele.
Sois ambos seres de grandiosidade infinita e mil segredos por desvendar.
Delicados. Simples. Límpidos. Transparentes.
Tu e o mar... o mar e tu.


... será que encontrei os meus motivos?

sábado, 25 de outubro de 2008

Sonho


Acreditas nos sonhos?
Eu sonhei contigo.
Será que se o contar ele não se vai realizar?
Ou será que ele apenas transmite a minha vontade?
Sim… no sonho evitei.
Evitei mas não resisti.
Fugi, mas vieste atrás.
Não deixaste que eu fosse contra a minha vontade.
Fizeste a primeira investida e eu subsisti.
Disse que tal seria tolice. Disse que não podíamos.
Tu sorriste.
Como poderia eu resistir ao sorriso mais luminoso que alguma vez meus olhos puderam vislumbrar.
Eu tentei. Virei costas. Tentei desaparecer no meio da multidão. Mas de nada adiantou.
Seguiste meus passos, foste ao meu encontro.
Fique tão feliz quando senti o teu abraço, apertado e meigo. Apanhaste-me desprevenida e senti o calor do teu peito invadir as minhas costas e o carinho dos teus braços ao redor do meu peito.
Viraste-me para ti e beijaste-me… ali mesmo… no meio de todas aquelas pessoas.
Não consegui esconder a felicidade, que tão rápido veio como sucumbiu.
Evitei que a lágrima se formasse. As palavras não saíram. O nó estava formado na garganta.
Ouvi o aviso que o comboio estava prestes a partir.
Fiz aquela expressão que bem conheces e disseste-me “Não, não tens de ir! Fica! Fica porque preciso do que só tu tens…”
O impulso (ou medo) fez-me partir.
Deixei que, o que pensava ser o mais correcto, se sobrepusesse à minha vontade.
Antes de partir, peguei na tua mão, apertei com toda a força que conseguia na esperança que através daquele gesto conseguisses sentir o quão forte é o que nos une. Foi apenas uma tentativa. Nunca conseguirás perceber.
Ainda assim, encostei a tua mão ao meu coração para que percebesses que é lá que moras.
E larguei-te.
Sem palavras, somente com gestos.
Entrei no comboio numa angústia tremenda e acordei finalmente com uma lágrima no canto do olho e o coração acelerado…
Este sonho foi real.

O teu tempo...

Dizes esse ser o teu tempo.
Eu perdi-me no meu.
Deixei de contar as horas de conversa, os minutos que passamos a rir, os segundos em que os meus olhos sentiam as lágrimas formarem-se.
Que tempo é esse?
Tempo que nos afasta.
Tempo que passa tão devagar e não chega nunca o tempo de te ver.
Que tempo é esse que só tende a afastar-nos?
Seria bonito escrever algo que significasse que nunca nos afastaríamos. Mas por vezes sinto que o tempo nos afasta.
Mas outras parece que o "nosso" tempo nos une e parece não ter fim. As horas passam como se não houvesse relógio.
O meu relógio está parado… não consigo dar-lhe corda.

domingo, 19 de outubro de 2008

Pantufa

Apresento-vos o novo membro da família Pinto.
Foi abandonado pela mamã, mas aqui a Dorinha adoptou esta fofura! Seu nome é Pantufa :D
Admito, sempre que saio de casa... parte-me o coração deixar o meu bebé :(




















segunda-feira, 6 de outubro de 2008

Talento nacional

Ana Free - In my place




No Meu Lugar

Não fujas
Se tu sabes que tens o que é preciso
Não te afastes
Dorme agora
Sonha aqui
E esperemos que a noite facilite os teus medos
Haverá lágrimas vertidas novamente
Tempo para começare tempo para acabar
Querido e tu dizes que eu estarei triste
Mas isso depende
Vem reconhecer-me
Eu sei que tu conheces a minha cara
Não foste tu o único a dizer-me que estarias lá?
E cada vez que eu tento ir embora
Tu manténs-me no meu lugar
Eu tento fugir mas eu estou muito muito assustada
Tento fugir mas eu estou muito muito assustada
E tu pensas na tua oportunidade
Porque a vida concedeu-te uma e é a tua última
Querido, não penses demasiado rápido
Não, não
Tu não podes ter a minha
Tudo o que eu faço é fazer-te voltar no tempo
Querido, haverão noites para dormir sozinho
É tempo de lutar, e tempo de crescer
Querido e tu dizes que eu estarei triste
Mas tu não sabes,tu não sabes
Vem reconhecer-me
Eu sei que tu conheces a minha cara
Não foste tu o único a dizer-me que estarias lá?
E cada vez que eu tento ir embora
Tu manténs-me no meu lugar
Eu tento fugir mas eu estou muito muito assustada
Tento fugir mas eu estou muito muito assustada
Baby agora, vem reconhecer-me
Vem reconhecer-me
Eu sei que tu conheces a minha cara
Não foste tu o único a dizer-me que estarias lá?
E cada vez que eu tento ir embora
Tu manténs-me no meu lugar
Eu tento fugir mas eu estou muito muito assustada
Tento fugir mas eu estou muito muito assustada
A coisa mais difícil que eu tinha a fazer era deixar-te ir
A coisa mais difícil que eu tinha a fazer era deixar-te ir
Baby, agora vem cá,
Agora, vem cá
Hey, vem cá
Yeah,
Eu tento fugir mas eu estou muito muito assustada
Tento fugir mas eu estou muito muito assustada...