Penso e repenso se será este o caminho mais correcto.
Vamos perdendo tanta coisa e ganhando tantas outras.
Por vezes chego mesmo a perder a esperança. Esperança que tantas vezes depositei em pessoas, em acções, em coisas... e por vezes basta um simples gesto, palavra, olhar para deitar tudo a perder.
Pior do que isto é o orgulho que me cala aquilo que a voz tanto quer soltar. Medo de ouvir o que não quero. Receio de ver o que não desejo.
E perco-me no silêncio.
Vagueio pela minha memória procurando pessoas, sorrisos, palavras, locais... momentos.
Mas esses foram únicos. Não voltaram a repetir-se, se calhar por isso é que são tão especiais.
No entanto, há momentos que deixam provas da sua existência. Provas únicas. Provas materiais.
Como somos tão agarrados aos objectos materiais, pois estes remetem-nos para as memórias, não os queremos perder. Partilhamos, mostramos, mas não os damos. São nossos.
E se fores capaz de abrir mão do que te faz viajar e te leva para sítios felizes?
O que é isso?
1 comentário:
Estavas a pensar em quem, diz la?
quase se ve os coraçoezinhos nos teus olhos... que ar de apixonada!
ai... ai... vou ter que me xatear!
beijos kidos
filipe
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