quarta-feira, 14 de novembro de 2007


Penso e repenso se será este o caminho mais correcto.

Vamos perdendo tanta coisa e ganhando tantas outras.

Por vezes chego mesmo a perder a esperança. Esperança que tantas vezes depositei em pessoas, em acções, em coisas... e por vezes basta um simples gesto, palavra, olhar para deitar tudo a perder.

Pior do que isto é o orgulho que me cala aquilo que a voz tanto quer soltar. Medo de ouvir o que não quero. Receio de ver o que não desejo.

E perco-me no silêncio.

Vagueio pela minha memória procurando pessoas, sorrisos, palavras, locais... momentos.

Mas esses foram únicos. Não voltaram a repetir-se, se calhar por isso é que são tão especiais.

No entanto, há momentos que deixam provas da sua existência. Provas únicas. Provas materiais.

Como somos tão agarrados aos objectos materiais, pois estes remetem-nos para as memórias, não os queremos perder. Partilhamos, mostramos, mas não os damos. São nossos.

E se fores capaz de abrir mão do que te faz viajar e te leva para sítios felizes?

O que é isso?

1 comentário:

Anónimo disse...

Estavas a pensar em quem, diz la?
quase se ve os coraçoezinhos nos teus olhos... que ar de apixonada!

ai... ai... vou ter que me xatear!

beijos kidos
filipe