Agora que tudo estava a tomar o seu rumo, o seu caminho, e o futuro começava a estar delineado tens o poder de deitar tudo por terra.
Bastou um olhar, um toque, um beijo, um abraço… e tudo voltou. Quanto tempo passou mesmo?
Parece que nenhum.
Foi tudo tão normal, tão natural
Tu és tão meu, fazes parte de mim em tudo o que és e como és.
Encaixas na perfeição.
Mas está o universo contra nós.
Está o tempo contra nós.
E chove.
Tempestade.
A dúvida persiste… corro contigo à chuva ou fico no meu abrigo à espera que tudo passe… na esperança que nada fique fora do seu lugar nem seja levado pelo vento.
Parar o tempo, não afastar os teus olhos dos meus, deixar a música embalar-nos e sentir-te… o teu peito encostado nas minhas costas, as nossas pernas interlaçadas e sentir que não há nada meu que não seja teu, e nada teu que não seja meu.
Conheço-te.